Resumo - Se o corpo não falasse a palavra não teria sentido. Seria como a fala de um robô, absolutamente sem expressão.
Fala do hemisfério esquerdo! A interpretação do que fosse dito seria tão incerta quanto a interpretação de um texto. Seria
pior: no escrito há sinais que indicam inflexões que um robô não reproduziria. Exclamações, vírgulas, interrogações,
reticências e mais não são reproduzidas pelo robô. É falso que as palavras têm sempre o mesmo sentido – ou poucos
sentidos (os do dicionário). Mais falso ainda que elas serão sempre entendidas do mesmo modo por várias pessoas – de
qualquer idade ou classe social, em várias circunstâncias, em várias épocas. Cada ser enfático,pois os preconceitos em
contrário são muito fortes: a semântica inteira (o significado das palavras!) depende do não verbal, da expressão do rosto, do
tom da voz, dos gestos, da atitude, do tema em discussão, das circunstâncias e dos interlocutores.
Link: http://www.rc.unesp.br/ib/efisica/motriz/08n3/Gaiarsa.pdf
read more “O corpo fala?”
Fala do hemisfério esquerdo! A interpretação do que fosse dito seria tão incerta quanto a interpretação de um texto. Seria
pior: no escrito há sinais que indicam inflexões que um robô não reproduziria. Exclamações, vírgulas, interrogações,
reticências e mais não são reproduzidas pelo robô. É falso que as palavras têm sempre o mesmo sentido – ou poucos
sentidos (os do dicionário). Mais falso ainda que elas serão sempre entendidas do mesmo modo por várias pessoas – de
qualquer idade ou classe social, em várias circunstâncias, em várias épocas. Cada ser enfático,pois os preconceitos em
contrário são muito fortes: a semântica inteira (o significado das palavras!) depende do não verbal, da expressão do rosto, do
tom da voz, dos gestos, da atitude, do tema em discussão, das circunstâncias e dos interlocutores.
Link: http://www.rc.unesp.br/ib/efisica/motriz/08n3/Gaiarsa.pdf